Um espaço aconchegante para refletir, se reconectar e renovar as energias, onde o conforto e a natureza se encontram, e o bem-estar se alinha ao design, proporcionando sensações únicas em um ambiente acolhedor.

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Marcando sua segunda participação na CASACOR, o escritório propõe novos significados ao refúgio urbano, além de uma reflexão sobre como viver de forma mais leve, por meio das sensações exploradas no ambiente, trazidas pelos sentidos: o tato, através das texturas e materiais utilizados; o olfato, pelo aroma natural; a audição, pela trilha sonora pensada especialmente para trazer leveza; e a visão, pelo todo que oferece conforto visual a quem entra. A inspiração veio do próprio DNA criativo do estúdio, que conta com alguns pilares: a preocupação com o conforto e as sensações a serem vivenciadas no espaço, a personalização por meio da curadoria e de peças únicas desenhadas pelo estúdio, e a natureza “de fora” – traduzida como iluminação abundante e plantas que limpam e purificam – de alguma forma, ultrapassando as barreiras e invadindo os espaços, criando essa conexão, apelidada por nós como o “de fora para dentro”.

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Esses pilares projetuais têm conexão direta com o tema da CASACOR: Casa Original, local de aconchego, acolhimento e que abriga histórias. Que passa longe da perfeição cenográfica e traz verdade, convida ao uso e convive em harmonia com as imperfeições. Da Casa Original nasce a Casa Ninho, espaço de conexão genuína entre o espaço físico e seus usuários.

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A ressignificação de materiais que seriam descartados se fez presente no espaço com a utilização do piso em madeira natural proveniente de um apartamento dos anos 60, que seria descartado em uma obra residencial executada anteriormente, mas foi restaurado pelo escritório. Aplicado na sala de estar e no quarto, após a mostra, será doado para continuar a escrever sua história.

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Um dos destaques do projeto é o azulejo desenvolvido pelas arquitetas em parceria com a Colormix, que será lançado na CASACOR. O revestimento, que leva o nome do espaço, tem como referência o desenho de um ninho desconstruído, com três peças diferentes que formam um desenho quando colocadas em linha apenas uma única vez. Essa composição reflete os caminhos da vida, que ora têm uma sequência clara e contínua, ora seguem de forma aleatória e aparentemente sem sentido. No entanto, a união do linear e do aleatório é que forma o grande desenho da vida.

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A fachada recebeu um extenso painel de cheios e vazios em sua estrutura, criada com tijolos. O cobogó, elemento clássico da arquitetura modernista brasileira, traz permeabilidade visual e ventilação natural para o espaço, proporcionando uma fachada despida de modismos, que remete ao essencial. Inserido nesse painel, uma grande abertura com um generoso banco, para que o público possa descansar, chama a atenção para a arquitetura e cria relações com o usuário.